terça-feira, 5 de julho de 2011

Economia

A Economia, ou atividade econômica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí "regras da casa" (lar) e "administração da casa".

É também a ciência social que estuda a atividade econômica, através do desenvolvimento da teoria econômica, e que tem na administração a sua aplicação. Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à semelhança das ciências naturais. Pode representar, em sentido lato, a situação económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos ciclos da economia) ou estrutural.

A economia é geralmente dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais. Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise e gestão dos mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas etc.) e domínios (internacional, finanças, desenvolvimento dos países, ambiente, mercado de trabalho, cultura, agricultura, etc.).

Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo "racionalidade-individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um nexo "instituições-história-estrutura social".


Microeconomia

O foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes econômicos, isto é, da forma estes procedem dado um conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes para a prossecição dos seus objetivos ou para a satisfação dos seus interesses - o postulado utilitarista.


Macroeconomia

A macroeconomia, também conhecida como "cross-section", examina a economia como um todo, "de cima para baixo", para explicar amplos agregados e suas interações. Tais agregados incluem as medições do produto nacional bruto, a taxa de desemprego, e inflação dos preços e subagregados como o consumo e os gastos com investimento e seus componentes. Ela também estuda os efeitos da política monetária e política fiscal.


Por Cleber Renan

domingo, 3 de julho de 2011

Home

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) solicitou à sua Comissão de Ensino a elaboração, ouvida a Comunidade, de uma proposta de currículo(s) de referência para os cursos de graduação plena em Computação.

Isso aconteceu durante o X Congresso da SBC e foi impulsionado por diversos fatores. Dentre estes podemos citar o surgimento de vários cursos de graduação em Informática com diversificados perfis e denominações; a dinâmica do desenvolvimento científico e tecnológico da área; o risco de a simples denominação dos cursos poder ser interpretada como uma indicação de sua qualidade e abrangência.[1]

O objetivo desse currículo é servir de referência, em sintonia com as Diretrizes Curriculares para a Área de Computação e Informática, para a criação de currículos para os cursos na área de computação, tanto para cursos que tenham a computação como atividade-fim como para cursos que tenham a computação como atividade-meio. [2]

Nós, alunos do primeiro período (2011-1) do curso de Ciências da Computação da UFS, fomos orientados a explorar esse currículo de referência da SBC de forma a apresentar uma visão geral acerca de cada uma das disciplinas. Este grupo, especificamente, ficou responsável por 4 temas: Teoria dos Grafos, Multimídia, Controle e Avaliação de Sistemas, Economia.

[1] http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Cr/cr91.html
[2] Currículo de Referência

Teoria de Grafos

Segundo o professor Paulo Feofiloff, do Instituto de Matemática e Estatística da USP, a teoria dos grafos e sua linguagem são úteis em muitas áreas da computação, da matemática e da engenharia pois grafos são um bom modelo para muitos problemas fundamentais nessas áreas. Uma das preocupações centrais da teoria dos grafos é a construção de algoritmos eficientes para a solução de problemas sobre grafos. Muitos desses problemas foram motivados por importantes aplicações práticas.[2]

Ainda segundo Paulo Feofiloff, alguns dos problemas computacionais da teoria dos grafos são: isomorfismo, caminho mínimo, circuito máximo (e circuito hamiltoniano), decomposição em circuitos e cobertura por circuitos, conjunto estável máximo, emparelhamento máximo, coloração mínima de vértices, coloração mínima de arestas, coleções disjunta máximo de caminhos (fluxo máximo), planaridade.[2]

Segundo o Currículo de Referência, "Teoria dos Grafos" deve abranger os sub-tópicos: Grafos orientados e não-orientados. Caminhos. Planaridade. Conectividade. Coloração. Grafos Infinitos. Algoritmos em grafos. Problemas intratáveis.[1]

Na Universidade Federal de Sergipe o tema "Teoria dos Grafos" é abordado na disciplina "Grafos e Algoritmos Computacionais" sob o código 103453. A disciplina possui a seguinte ementa:

Introdução à Teoria dos Grafos: histórico, terminologia básica, grafos orientados e não orientados, subgrafos, passeios, caminhos, trilhas, conectividade, árvores, emparelhamento, planaridade, coloração, fluxo em redes.
Representação de grafos: matrizes de adjacência, incidência e estruturas de adjacência. Algoritmos fundamentais em grafos: ordenação por caixas, ordenação topológica, busca em largura, em profundidade, lexicográfica, irrestrita, determinação de componentes biconexos e fortemente conexos, árvores geradoras mínimas, caminhos mínimos, coloração aproximada, emparelhamento em grafos bipartidos e fluxo máximo em redes.
Corretude dos algoritmos.
NP-completude: introdução, a classe P, NP, Co-NP e NP-completo, transformações polinomiais, reduções, restrições e extensões de problemas, noções de algoritmos de aproximação.


[1] Currículo de Referência
[2]
http://www.ime.usp.br/~pf/grafos-exercicios/index.html



Por Alan Vinícius

sábado, 2 de julho de 2011

Controle e Avaliação de Sistemas


 Uma breve definição do assunto, suas utilidades e caracteríscas:

O papel desempenhado pela função controle e avaliação para o analista é, basicamente, acompanhar o desempenho dos sistemas de informações gerenciais, da estrutura organizacional e dos métodos, rotinas e procedimentos administrativos, por meio da comparação entre as situações alcançadas e as previstas; 

A função controle e avaliação para os sistemas de informações gerenciais, a estrutura organizacional, bem como os métodos, as normas e os procedimentos da empresa têm algumas finalidades mencionadas a seguir: 

·          Identificar problemas, falhas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência; 
·         Fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações estejam, tanto quanto possível, próximos dos resultados esperados e possibilitem o alcance dos objetivos previamente estabelecidos; 
·         Fazer com que a empresa trabalhe de forma mais adequada; e proporcionar informações gerenciais periódicas, para que seja rápida a intervenção no desempenho do processo.

Existem dois conceitos básicos inerentes à idéia de controle e inerentes à idéia de controle e avaliação, a saber:

·         A eficiência, que se refere à otimização dos recursos utilizados para a obtenção dos resultados;
·         A efetividade, que se refere à relação entre os resultados alcançados e os objetivos propostos ao longo do tempo.

Na consideração das informações que são necessárias ao controle e avaliação da estrutura organizacional e dos métodos, rotinas e procedimentos, devem-se analisar alguns aspectos: 

·         Os tipos de informação;
·         A freqüência das informações;
·         A qualidade das informações;
·         As fontes das informações.

Existem alguns aspectos que podem prejudicar a eficiência, a eficácia e a efetividade do sistema de controle e avaliação, tais como:

·         Lentidão e deficiência nas informações;
·         Insuficiência de informações;
·         Sistemas de controles complicados;
·         Planos mal elaborados e mal implantados;
·         Estrutura organizacional inadequada.